Ataque a creche: Arthur Lira sugere endurecer punição contra crimes hediondos

Lira ainda defendeu que não sejam aplicados "atenuantes jurídicos" para crimes hediondos, mostrando sua indignação com o ocorrido

Por Plox

05/04/2023 16h06 - Atualizado há mais de 1 ano

Nesta quarta-feira (5), um homem de 25 anos invadiu o Centro de Educação Infantil (CEI) Cantinho do Bom Pastor, em Blumenau, Santa Catarina, e atacou crianças com uma machadinha. O ataque resultou na morte de pelo menos quatro crianças, com idades entre 5 e 7 anos. Outras cinco ficaram feridas e foram levadas para hospitais da região.

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), se manifestou sobre o caso em sua conta no Twitter, descrevendo o ataque como "repugnante, deplorável e injustificável". Ele ainda defendeu que não sejam aplicados "atenuantes jurídicos" para crimes hediondos, mostrando sua indignação com o ocorrido.

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), se manifestou sobre o caso em sua conta no Twitter. Foto: Lula Marques/Agência Brasil.

 

Cinco crianças foram levadas para hospitais da região, sendo uma delas encaminhada para o Hospital Santa Isabel. O agressor fugiu do local em uma motocicleta e se entregou no 10º Batalhão de Polícia Militar de Blumenau após o ataque. As autoridades locais ainda investigam o caso para descobrir a motivação do agressor e tomar as medidas cabíveis.

Arthur Lira se manifestou no Twitter. Foto: Reprodução/Redes sociais.

Segundo informações das autoridades que trabalham no local, o criminoso tem 25 anos e invadiu a escola infantil pulando o muro lateral. A investigação segue com a hipótese de que o agressor poderia estar em surto psicótico. A identidade do criminoso ainda não foi divulgada, mas ele se entregou às autoridades logo após o ataque e encontra-se preso.

Antecedentes criminais e investigação

Márcio Alberto Filippi, comandante do 10º Batalhão de Polícia Militar de Blumenau, declarou à imprensa que o homem que cometeu o ataque já possuía passagens pela polícia, mas não revelou quais crimes. "Ele já tinha passagens pela polícia, mas não sabemos que condenações. Sobre o que aconteceu, sabemos que ele pulou o muro onde estavam cerca de 40 crianças e cometeu essa atrocidade. São quatro óbitos", afirmou.

Análise de câmeras e busca por informações

A polícia irá analisar imagens de câmeras de segurança para entender o desenrolar do ataque. Além disso, a Divisão de Repressão a Crimes de Informática da Polícia Civil de Santa Catarina está trabalhando para extrair informações do celular e do computador do autor do ataque, com o objetivo de apurar se ele agiu sozinho.

O delegado-geral Ulisses Gabriel informou que as autoridades estão em busca de informações que possam esclarecer o crime. "Estamos deslocando equipe da Divisão de Repressão a Crimes de Informática, que faz extração de informações de telefones e computadores, para verificar como ele orquestrou esse plano e se teve estímulo por parte de alguém, se tem participação de mais uma pessoa. Queremos fazer esse levantamento completo das informações que rodeiam esse crime e possamos esclarecer", disse.

Entenda o caso

Nesta quarta-feira (5), uma creche em Blumenau, Santa Catarina, foi palco de uma tragédia que deixou quatro crianças mortas e outras quatro feridas. O ataque ocorreu na instituição de ensino particular Cantinho Bom Pastor, situada no bairro Velha.

Segundo a Polícia Militar, um homem de 25 anos invadiu a creche armado com uma machadinha e atacou as crianças, resultando na morte de três meninos e uma menina, com idades entre 5 e 7 anos. Após o ataque, o suspeito se entregou no Batalhão da PM, como informou o delegado geral de polícia de Santa Catarina.

 

A Delegacia de Repressão a Crimes de Informática está trabalhando para identificar possíveis cúmplices ou informações relacionadas ao planejamento do ataque. As autoridades buscam entender as motivações por trás do crime e se há outros envolvidos.

Quatro crianças feridas foram levadas ao Hospital Santo Antônio, onde estão em observação e passando por suturas devido aos ferimentos. A equipe do Instituto Médico Legal (IML) e a Polícia Civil estão no local investigando o caso.

Foto: divulgação

 

As crianças que estavam na escola durante o ataque já foram retiradas e entregues aos pais, conforme informou a polícia. O evento causou comoção e preocupação na comunidade local e entre as autoridades, que trabalham para esclarecer o ocorrido e garantir a segurança das demais instituições de ensino.
 

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