Ex-BBB Rafa Kalimann diz que sofreu crises de pânico após maldades nas redes sociais

Rafa Kalimann, ex-participante do programa Big Brother Brasil, da TV Globo, declarou que já sofreu "inúmeras" crises de pânico "incontroláveis". O relato foi postado no Twitter. Entre os motivos, Kalimann afirmou que os xingamentos nas redes sociais tiveram forte impacto na saúde mental da atual apresentadora.

"Já chorei sem conseguir me controlar. Foram inúmeras crises de pânico, vontade de desistir, desespero e medo. Já li que eu era 'digna de morrer' por dar bom dia. Já descontextualizaram situações, mentiram, distorceram, tudo para aumentar o hate (ódio, em inglês), pra que mais pessoas o jogassem", disse a moça.

Em um dos casos mais famosos, a influencer digital foi alvo de boatos de que estaria se envolvendo com um diretor casado da Globo e que, por isso, terminou o namoro com Daniel Caon - situação que a motivou a entrar com um processo na Justiça contra o difamador, há dois meses.

Além disso, a mineira revelou no passado que teve muita dificuldade para desenvolver e melhorar a autoestima durante a adolescência. Segundo ela, a terapia com psicólogos foi o caminho encontrado para abrandar o sofrimento.

Crise de pânico

Uma crise de pânico é um momento de reação aguda de ansiedade. A sensação, que pode incluir sintomas físicos como taquicardia, suor excessivo, falta de ar, sensação de desmaio, entre outros, pode durar entre 15 e 40 minutos. As informações são do portal Drauzio Varella.

Além dos sintomas físicos, há o sofrimento emocional, em que a pessoa sente muito medo, acredita que está 'morrendo', que vai desmaiar ou enlouquecer.

"Então, esses sintomas físicos mais esses sintomas – vamos chamar assim – emocionais que acompanham a crise de pânico fazem com que esse momento seja extremamente desagradável. A pessoa fica muito angustiada, a pessoa tem medo e é um desconforto físico e emocional muito grande", explicou o texto do médico Jairo Bouer no site.

Ainda conforme o especialista, para controlar uma crise de pânico há algumas estratégias, como usar um saquinho para controlar a respiração. Mas é sempre indicado procurar auxílio médico e psiquiátrico para tratar a causa do problema.