Mateus Simões provoca e diz que será ‘divertido’ ver Pacheco como candidato de Lula em Minas

Vice-governador aposta em consenso da centro-direita para vencer eleição e critica apoio da esquerda ao senador

Por Plox

07/02/2025 09h52 - Atualizado há cerca de 1 mês

O vice-governador de Minas Gerais e pré-candidato ao governo estadual em 2026, Mateus Simões (Novo), ironizou a possibilidade de o senador Rodrigo Pacheco (PSD) ser o nome apoiado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na disputa. Durante entrevista ao programa Café com Política nesta sexta-feira (7), Simões afirmou que será “divertido” ver Pacheco como candidato da esquerda ao governo mineiro.

Críticas à esquerda e perfil técnico de Pacheco

Simões demonstrou surpresa com a possível candidatura do senador pelo campo progressista, destacando que seu perfil técnico não condiz com o que tradicionalmente representa a esquerda.

“Isso mostra o momento da esquerda no Brasil. (O Pacheco) ser o candidato da esquerda é de alguma forma engraçado. Eu nunca tinha imaginado que Rodrigo Pacheco seria o candidato da esquerda ao governo do Estado. Mas são contingências políticas”, declarou o vice-governador.

Ainda segundo Simões, uma eventual disputa com Pacheco não deve ser marcada por polarização extrema. “Acho que uma eleição que Pacheco seja parte tende a não ter esse caráter de fla-flu, até pelo perfil do Rodrigo Pacheco, também um pouco pelo meu perfil, que são perfis mais técnicos. Pode ser que os eleitores continuem se batendo, mas eu estou pronto para representar a centro-direita”, afirmou.

Estratégia para unir centro e direita

Com a intenção de consolidar sua candidatura como principal nome da centro-direita no estado, Simões reforçou a necessidade de evitar divisão entre partidos desse espectro político. Para ele, a fragmentação pode favorecer a esquerda e abrir caminho para uma vitória do campo adversário.

“Se a centro-direita estiver reunida, não há nenhuma possibilidade de perder essa eleição”, afirmou.

Apoio do PL e Republicanos na mira

O vice-governador também revelou estar em articulações para conseguir o apoio de partidos como o PL, do deputado federal Nikolas Ferreira, e o Republicanos, do senador Cleitinho. Este último, inclusive, tem sido mencionado como possível candidato ao governo mineiro, o que pode impactar na definição de alianças.

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