Tribunal autoriza licitação do STF com iguarias finas, mesmo após indignação popular
Deputada Carla Zambelli entrou com uma ação popular suspendendo a licitação do processo de aquisição
Por Plox
07/05/2019 14h18 - Atualizado há mais de 5 anos
Alvo de muita polêmica e indignação, a licitação para contratar uma empresa que fornecerá ‘refeições institucionais’ regada a lagostas e vinhos para o Supremo Tribunal Federal (STF) foi liberada nessa terça-feira, 7 de maio. A decisão pela autorização foi despachada pelo Tribunal Regional Federal (TRF1) que derrubou a liminar impeditiva ao processo licitatório.
Foto: Dorivan Marinho/SCO/STF
De acordo com Kássio Marques, vice-presidente do TRF1, a licitação não se mostra prejudicial. Ele minimizou, afirmando que o pregão não é somente para a alimentação dos integrantes da Corte, mas também às autoridades, tanto do país quanto estrangeiras em visitas oficiais ao Brasil. "O contrato a que se refere o Pregão Eletrônico 27/2019/STF se destina a qualificar o STF a oferecer refeições institucionais às mais graduadas autoridades nacionais e estrangeiras, em compromissos oficiais nos quais a própria dignidade da Instituição, obviamente, é exposta".
Ação popular
Deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) havia entrado com uma ação popular suspendendo a licitação- Foto: Reprodução/You Tube
Na modalidade pregão eletrônico, a definição é de que o fornecimento das refeições custe R$ 463.319,30 para atender às demandas do STF. Dentre os itens que constam na lista estão iguarias finas, como medalhões de lagosta com molho de manteiga queimada, bacalhau à gomes de sá, além de vitela assada, entre outros pratos.
Atualizada às 23h49