Morte de criança afogada em piscina comove população do Vale do Aço
Luiza Rocha Silva foi encontrada no fundo da piscina após brincadeira com familiares; apesar dos esforços médicos, a criança não resistiu.
Por Plox
07/11/2023 09h11 - Atualizado há mais de 1 ano
Uma grande comoção popular tomou conta do Vale do Aço com a morte de Luiza Rocha Silva, de 2 anos, que se afogou durante uma confraternização familiar no bairro Canaã, em Ipatinga, Minas Gerais, no último domingo (5). Nas redes sociais, dezenas de pessoas lamentaram a morte da pequena Luiza de tão tenra idade.

Os comentários desejam conforto e força aos familiares: “Que o senhor jesus faça morada no coração destes pais, confortando-os neste terrível momento de dor”, disse uma internauta. “Que o Espírito Santo de Deus possa trazer conforto e consolo aos corações dos pais e de seus familiares”, comentou outra.
Luiza era filha da servidora municipal no Hospital Eliane Martins, Maíra Caldeira. No seu perfil no Instagram, o prefeito Gustavo Nunes lamentou a morte da criança e também desejou força aos familiares para superarem o momento de dor. “É com profunda tristeza que informo o falecimento da pequena Luíza Rocha Silva, de apenas 2 anos de idade. Que Deus conforte o coração de seus familiares e, em especial, da Maíra Caldeira, servidora do Hospital Municipal. Não posso imaginar a dor! Que Deus abençoe a família”, escreveu o chefe do Executivo ipatinguense.

Nessa segunda-feira (6), o corpo de Luiza foi velado e sepultado no Cemitério Parque Senhora da Paz, no bairro Veneza. A cerimônia contou com a presença de amigos e familiares, sendo repleta de emoção.
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Entenda o que aconteceu
Luiza Rocha Silva, de 2 anos, morreu afogada durante uma confraternização familiar na Rua Filisteu, bairro Canaã. De acordo com o relato do assistente social da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), a criança foi levada às pressas para atendimento médico após ser encontrada inconsciente no fundo da piscina da residência onde ocorria o evento. Apesar do rápido socorro e do esforço da equipe médica, Luiza não sobreviveu.
A polícia foi acionada e chegou ao local às 20h, iniciando a investigação sobre as circunstâncias que levaram à morte da criança. O tio de Luiza contou aos oficiais que a família se reuniu para um momento de lazer na casa de seu irmão, onde existe uma piscina. Segundo relatos, a criança estava brincando na piscina com boias de segurança e era vigiada pelos adultos.
De acordo com o boletim de ocorrência da Polícia Militar de Minas Gerais, após um período de atividades aquáticas, a menina teve as boias retiradas quando saíram da piscina. Foi neste intervalo que Luiza desapareceu, levando os presentes a procurá-la desesperadamente até o encontro no fundo da piscina. Os pais da menina, em estado de choque, imediatamente a levaram para a UPA, mas não tiveram condições de prestar depoimento à polícia no momento dos fatos.