Polícia Civil conclui que assassino agiu sozinho em ataque a creche em Blumenau
A Polícia Civil contou com a ajuda de um programa israelense para recuperar informações do celular do assassino, mesmo que elas tenham sido apagadas do aparelho
Por Plox
10/04/2023 14h01 - Atualizado há mais de 1 ano
A Polícia Civil de Santa Catarina informou que o homem responsável pelo ataque a uma creche em Blumenau, na última quarta-feira (5), agiu sozinho. A afirmação foi feita após a conclusão da perícia no celular do assassino, segundo o delegado-geral Ulisses Gabriel.
Após o ataque, o criminoso se entregou no batalhão da Polícia Militar. Ele passou por audiência de custódia e está preso preventivamente, sendo investigado por quatro homicídios qualificados e quatro tentativas de homicídio qualificadas.
A Polícia Civil contou com a ajuda de um programa israelense para recuperar informações do celular do assassino, mesmo que elas tenham sido apagadas do aparelho. O delegado Ronnie Esteves afirmou que o criminoso, em depoimento, alegou ter sido influenciado por uma pessoa que já foi identificada e será ouvida.
Segundo ele, o assassino "cita que vinha sendo perseguido e ameaçado por essa pessoa a praticar um massacre em escola".
Policiais pretendem ouvir todas as pessoas envolvidas na investigação
Os policiais pretendem ouvir todas as pessoas envolvidas na investigação entre esta segunda (10) e terça (11), para reunir mais informações sobre o caso. Além disso, a investigação solicitou exame de sangue para descobrir se o criminoso estava sob o efeito de drogas no momento que invadiu a escola.
A Polícia Civil descartou a possibilidade do ataque ter sido estimulado por um jogo online, informação que circulava nas redes sociais no dia em que aconteceu o atentado.
Vítimas do ataque
As quatro crianças mortas foram identificadas como Bernardo Cunha Machado (5 anos), Bernardo Pabst da Cunha (4 anos), Larissa Maia Toldo (7 anos) e Enzo Marchesin Barbosa (4 anos).
Investigação avaliará sanidade mental do assassino
A apuração do ataque está sendo conduzida pela Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Blumenau. Ao final do inquérito, a polícia vai decidir se pede ou não avaliação psicológica sobre a sanidade do assassino.