Vale do Aço registra mais de 120 incêndios em vegetações no 1º semestre de 2023
A cidade que mais registrou esse tipo de ocorrência foi Ipatinga, com 51 incêndios, sendo que um deles atingiu uma vegetação próximo a localidade conhecida como Morro da Usipa
Por Matheus Valadares
10/07/2023 08h01 - Atualizado há mais de 1 ano
Nos primeiros seis meses de 2023, a Região Metropolitana do Vale do Aço (RMVA), que contempla as cidades de Coronel Fabriciano, Ipatinga, Santana do Paraíso e Timóteo, registrou 124 incêndios em vegetações no 1º semestre de 2023. As informações foram apuradas junto ao Corpo de Bombeiros de Minas Gerais.
A cidade que mais registrou esse tipo de ocorrência foi Ipatinga, com 51 incêndios, sendo que um deles atingiu uma vegetação próximo a localidade conhecida como Morro da Usipa. O município também teve um incêndio nas proximidades do Assaí Atacadista, no bairro Ferroviários.
Em seguida, no ranking de queimada vem Timóteo com 33 registros, seguido por Coronel Fabriciano (26) e Santana do Paraíso (14).
Em relação ao mesmo período de 2022, houve uma queda tímida de 4.62 % na quantidade de incêndios. No ano passado foram registradas 130 queimadas na região.
Quando o levantamento é comparado ao anos de 2021, há um aumento de apenas dois casos.
Brigadista morre em combate a incêndio no Colar Metropolitano do Vale do Aço
No último sábado (6), um homem, identificado como Nemoel da Silva, de 41 anos, brigadista, morreu durante um incêndio. O fato ocorreu próximo do trevo da BR-458 em Ipaba, na Região do Vale do Aço, Minas Gerais.
Segundo informações do Corpo de Bombeiros, no local, uma equipe de combate a incêndio florestal da empresa Cenibra atuava na região conhecida como Talhão 26, que faz parte do Projeto Beira Rio.
Conforme os relatos, um brigadista veio a se afastar do seu grupo perdendo contato visual. Ele foi chamado pela sua equipe e, ao não responder, os outros brigadistas voltaram e encontraram Nemoel em óbito, numa canaleta de enxurrada pluvial.
De acordo com os bombeiros, as roupas e o equipamento de proteção individual (EPI) foram queimados e a vítima apresentava sinais de queimadura em 2º grau por todo o corpo.