Zé Trovão desiste de se entregar e convoca protestos

Em novo vídeo, Marcos Antônio Pereira Gomes, o Zé Trovão, disse que desistiu de se entregar à Polícia Federal. O líder dos caminhoneiros está foragido há cerca de uma semana. Ele chegou a falar que iria se entregar nessa quinta-feira (9), porém, voltou na decisão.

“Eu tô aqui de novo tendo que fugir, porque eu queria me entregar, mas ninguém quer deixar eu me entregar. Por que eu quero me entregar? Porque o povo brasileiro tem que saber que estou do lado de vocês. Mas todo mundo pedindo para que eu não faça isso”, disse.

O caminhoneiro ainda fez, novamente, críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF). “Nossa luta é contra os desmantelos do STF, é contra Alexandre Morais. Nossa luta é contra a corrupção, contra a bandidagem. Nós não estamos de maneira nenhuma defendendo o presidente Jair Bolsonaro, nem contra e nem à favor, nós estamos lutando pelo Brasil. A luta é brasileira”.

Sobre as paralisações, Zé Trovão continuou com as convocações e chamou a atenção para as faixas usadas nas ruas, pedindo para desassociá-las com o presidente.

“As paralisações precisam ter faixas com a cara do Alexandre Morais, pedindo o impeachment dele. Tirem as faixas que estão escrito Bolsonaro, apoio a Bolsonaro. Tirem essa faixa pelo amor de Deus. Vamos lutar pelo certo. Nós não estamos lutando à favor de Bolsonaro, nós estamos lutando à favor da família brasileira”, destacou.

Entenda

O líder dos caminhoneiros foi localizado pela Polícia Federal em um hotel, na Cidade do México, nessa quinta-feira (9). Ele é acusado de ameaçar a democracia, por incitar um ato antidemocrático no dia 7 de setembro. Informações davam conta que Zé Trovão havia deixado o país antes da ordem de prisão, expedida na última sexta-feira (3). 

Contudo, ele continua mantendo contato com seus seguidores por meio de redes sociais, principalmente pelo Telegram. Vários vídeos já foram gravados e enviado à categoria.