Justiça condena a mais de 18 anos de prisão acusado de matar homem com mais de 20 tiros no Vale do Aço

D.M.A.T. teria assassinado a vítima por motivo de vingança, uma vez que Amilton teria supostamente tido participação em um roubo ocorrido na sua pousada

Por Plox

10/12/2021 14h17 - Atualizado há quase 3 anos

Foi condenado a 18 anos e oito meses de prisão em regime fechado, D.M.A.T., de 40 anos, acusado pelo homicídio de Amilton Martins de Souza, de 46 anos, no dia 25 de fevereiro deste ano. Na ocasião, o crime foi registrado em uma estrada de terra no município de Antônio Dias-MG, na região do Vale do Aço.

O juiz da Comarca de Coronel Fabriciano sentenciou o acusado em 16 anos de prisão. Por conta dos agravantes, a pena se estendeu a mais de 18 anos. Contudo, o condenado ainda pode recorrer da decisão.

O crime

Amilton Martins de Souza, de 46 anos, foi encontrado dentro de um automóvel VW Saveiro, com perfurações no peito, cabeça e costas. Ao todo, a perícia identificou cerca de 20 disparos de arma de fogo.

Foto: Divulgação PM

 

Segundo informações, o veículo da cena do crime, com placas de Ipatinga-MG, foi removido para o pátio credenciado da polícia.

Como noticiado pelo Plox, a vítima, que foi identificada por populares como “Ita”, tinha passagem pela Polícia por tentativa de homicídio.

De acordo com a PM, uma testemunha que reside nas proximidades encontrou o veículo na estrada. Assim que notou os ferimentos no corpo da vítima, ela acionou os policiais. A perícia técnica esteve no local e constatou 21 perfurações. O corpo foi removido para o Instituto Médico Legal (IML), em Ipatinga.

Prisão do suspeito

No distrito de São Joaquim da Bocaina, os policiais cumpriram a ordem de prisão cautelar de D.M.A.T., de 40 anos, por estar sendo apontado nas investigações como o autor da morte de Amilton Martins de Souza.

Na ocasião das investigações, de acordo com a polícia, D.M.A.T. teria assassinado a vítima por motivo de vingança, uma vez que Amilton teria supostamente tido participação em um roubo ocorrido na sua pousada, no mês de setembro de 2020.

Segundo a polícia, no momento da prisão, foram localizadas com o indivíduo duas armas de fogo, sendo uma pistola calibre 9mm e uma pistola calibre .40, quatro carregadores e 49 munições, além de um aparelho celular.

“A defesa inconformada com a decisão, já recorreu ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais e que entende que a decisão do Tribunal do Júri foi manifestamente contrária a prova dos autos e que confia na justiça”, disse o advogado da defesa, Ignácio Luiz Gomes de Barros Júnior, ao Plox. 

Destaques