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Prefeitura de Fabriciano sensibiliza a população para responder o Censo 2022 e faz força tarefa para concluir os trabalhos
Recenseadores do IBGE com apoio dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) voltarão aos domicílios que ainda não responderam ao Censo à noite e aos finais de semana
13/01/2023 às 13:11por Redação Plox
13/01/2023 às 13:11
— por Redação Plox
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A Prefeitura de Coronel Fabriciano volta a sensibilizar a população para responder o Censo 2022. Esta semana, o município iniciou uma verdadeira força tarefa para garantir que ninguém fique sem responder os questionários do IBGE.
O objetivo é concluir o Censo e evitar a perda de recursos provenientes de repasses da União e Estado, que levam em conta o total da população da cidade.
Coronel Fabriciano poderá sofrer impacto no orçamento devido a prévia do Censo: Foto: Matheus Valadares/Plox.
Até o final de janeiro, o trabalho dos recenseadores terá o reforço dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) para voltar aos domicílios que ainda não responderam ao censo. As visitas também serão realizadas à noite e aos finais de semana (sábados e domingos). O questionário é rápido e necessário que apenas uma pessoa da casa repasse as informações.
O município também disponibilizou o serviço de agendamento pelo telefone 3406-7335.
O trabalho tem como foco os mais de 6 mil domicílios já visitados em que não foi possível coletar as informações dos moradores. Destes, em 234 os responsáveis estavam ausentes; 5,5 mil estavam vagos e em 1,2 mil os moradores recusaram responder o Censo 2022.
Fabriciano conta 50,5 mil endereços entre residenciais e comerciais, sendo 46 mil domicílios. A coleta de dados é feita apenas nos domicílios.
População ‘encolheu’?
Segundo último Censo 2010, Fabriciano tinha uma população de 103.697 pessoas. Estimativas do IBGE apontaram que a cidade possui cerca de 110 mil habitantes em 2021. No Sistema Único de Saúde (SUS) do município constam 107 mil pessoas cadastradas.
Mas conforme o relatório prévio do Censo 2022/IBGE, publicado pelo Tribunal de Contas da União em dezembro de 2022, a população “encolheu” para cerca de 96 mil. O motivo é o grande número de residências vagas e/ou em que o responsável não estava presente e ainda o volume de recusas em responder o questionário.
“Isso prejudica toda a população, já que é a partir destes dados que são traçadas políticas públicas em níveis municipal, estadual e federal e feitos os repasses de recursos. Só em janeiro, a partir da prévia que apontou redução da população, a cidade perdeu R$ 500 mil em recursos”, explica o Secretário de Governança de Desenvolvimento, Daniel Papa.
Prejuízo para a cidade
Esta semana, durante uma live nas redes sociais, o prefeito Dr. Marcos Vinicius voltou a pedir o apoio da população para concluir o Censo 2022 e evitar mais perda de receitas para o município.
“Apesar da ampla divulgação, ações de conscientização, tem gente que ainda não respondeu o Censo. Fabriciano pode cair de faixa populacional e perder até R$ 6 milhões por ano”, alertou o prefeito. “Por isso, decidimos reforçar as visitas, estender o horário e estamos, mais uma vez, pedindo o apoio de todos para concluir o Censo e levantar os dados reais do nosso município”, conclui Dr. Marcos Vinicius.
O que diz a legislação
De acordo com a Lei 5.534/1968, “toda pessoa natural ou jurídica de direito público ou de direito privado que esteja sob a jurisdição da lei brasileira é obrigada a prestar as informações solicitadas pela Fundação IBGE para a execução do Plano Nacional de Estatística”. Inclusive a legislação prevê multa de 10x o valor do salário mínimo para quem insistir em não responder ao Censo 2022.
“A Legislação que rege a obrigatoriedade de se responder ao Censo também garante o sigilo das informações prestadas. Por isso, pedimos aos cidadãos que recebam bem o recenseador e respondam o questionário durante a visita, ajudando assim toda a cidade”, frisa o Coordenador Regional do IBGE, Douglas Menezes.
Decisão estabelece que instituições financeiras devem ressarcir clientes prejudicados por fraudes se houver deficiência na proteção de dados ou falha em detectar operações atípicas.
Decisão estabelece que instituições financeiras devem ressarcir clientes prejudicados por fraudes se houver deficiência na proteção de dados ou falha em detectar operações atípicas.