Ator Kayky Brito apresenta melhora clínica após atropelamento

Ator Kayky Brito apresenta melhora clínica após atropelamento Polícia investiga circunstâncias do acidente enquanto o ator Bruno de Luca é apontado como testemunha-chave

Por Plox

13/09/2023 15h11 - Atualizado há mais de 1 ano

O ator Kayky Brito, que foi atropelado há dez dias na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, agora respira sem o auxílio de aparelhos e não está mais sob efeito de sedação. Conforme boletim médico divulgado pelo Hospital Copa D'Or nesta quarta-feira (13), "o paciente Kayky Fernandes Brito já respira sem a ajuda de ventilação mecânica e está sem sedação. Apresenta melhora clínica e ainda continuará sob cuidados intensivos". No dia anterior, o hospital já havia mencionado sobre a "progressiva melhora clínica" do artista.

Em relação ao acidente, Brito foi atingido por um carro de aplicativo quando cruzava a rua para pegar um objeto em um veículo próximo. Como resultado do impacto, sofreu politraumatismo e traumatismo cranioencefálico. Inicialmente, ele foi levado ao Hospital Miguel Couto e depois transferido para o Hospital Copa D'Or.

 

 

Foto: Instagram @kayky.brito/Reprodução

Investigação em andamento 

A Polícia Civil do Rio está empenhada em elucidar as circunstâncias do acidente. Testemunhas foram ouvidas e imagens do local, especificamente do Quiosque Dona Maria, foram coletadas para análise. De acordo com o delegado Ângelo Lages, Brito quase foi atingido por um carro quando se aproximava de seu veículo. Entretanto, o atropelamento ocorreu na tentativa de retorno ao quiosque. Imagens capturadas revelam que um primeiro carro conseguiu frear a tempo, evitando a colisão, diferente do segundo veículo.

O ator Bruno de Luca é considerado uma testemunha fundamental no caso, já que momentos antes do acidente, Kayky se aproximou de seu carro. Há dúvidas sobre o motivo de De Luca ter abandonado o local sem prestar socorro ao colega. Entretanto, em seu depoimento, Bruno afirmou que presenciou o acidente, mas não reconheceu Brito como a vítima. Ele se retirou do local, e Brito foi ajudado por outras pessoas, incluindo o motorista do aplicativo.

Especialistas consultados pelo UOL esclareceram que De Luca não cometeu omissão de socorro. De acordo com Leonardo Pantaleão, especialista em direito e processo penal, "é considerado crime não prestar socorro a uma pessoa ferida quando é possível fazê-lo sem risco pessoal – artigo 135 do Código Penal". No entanto, dado que já havia outros ajudando Brito no momento, De Luca não incorreu em delito.

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