
Veja como cada senador votou na aprovação da PEC da Transição
PEC da Transição foi aprovada com ampla vantagem nos dois turnos
O Politicando desta terça-feira (13) aborda as manifestações ocorridas em Brasília-DF na noite de ontem, classificadas como “atos de vandalismo” pela Polícia Civil. Apoiadores do presidente Bolsonaro incendiaram ônibus, carros particulares e tentaram invadir a sede da Polícia Federal após a prisão do indígena José Acácio Serere Xavante, decretada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
Inicialmente, a tentativa de invasão na PF foi controlada por unidades da Polícia Militar que estavam no local, mas o protesto cresceu. A assessoria informou que, além das unidades locais, foram acionadas as equipes táticas, o Batalhão de Choque e a equipe de operações especiais para controlar a situação.
Também presente à coletiva, o secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Júlio Danilo, afirmou que os participantes dos atos de vandalismo serão identificados e responsabilizados. "Parte desses manifestantes, a gente não pode garantir que são todos que estejam lá, porque alguns podem residir inclusive em outros locais, mas parte realmente estava lá no QG [Quartel General do Exército], lá no acampamento, e participou desses atos. Quem for ali identificado será responsabilizado", disse Danilo.
Prisão
O STF divulgou que José Acácio Serere Xavante é acusado de “condutas ilícitas em atos antidemocráticos”. A prisão foi solicitada ao Supremo pela Procuradoria-Geral da República (PGR) pelo prazo de dez dias para garantir a ordem pública.
Conforme a decisão, o cacique Serere, como é conhecido, teria realizado nos últimos dias “manifestações de cunho antidemocrático” em frente do Congresso Nacional, no Aeroporto de Brasília, em um shopping e em frente ao hotel onde o presidente eleito está hospedado.
Para a PGR, Serere “vem se utilizando da sua posição de cacique do Povo Xavante para arregimentar indígenas e não indígenas” para cometer crimes, como ameaças de agressão contra Lula e ministros do STF.
Lira, Pacheco e Ibaneis Rocha condenam violência em protestos ocorridos em Brasília
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), repudiou nesta manhã os atos de violência ocorridos nessa segunda-feira (12) em frente à sede da Polícia Federal, em Brasília.
“As manifestações fazem parte da democracia. A capital federal recebeu cidadãos de todo o Brasil que, há mais de um mês, vem se expressando de maneira ordeira. Repudio veementemente a desordem, a violência e o risco à integridade física ou de patrimônio público e privado”, disse Lira por meio de suas redes sociais.
“Deixo meu apelo para o Governo do Distrito Federal redobrar os cuidados com a segurança. Nossa tradição democrática passa pela ordem e pela paz”, disse o presidente da Câmara.
O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, classificou como “absurdos os atos de vandalismo” e pediu apoio das forças públicas para controlar a situação. Outros senadores classificaram a ação como “ato terrorista” e pediram que os responsáveis sejam identificados e responsabilizados.
“A depredação de bens públicos e privados e o bloqueio de vias só servem para acirrar o cenário de intolerância que impregnou parte da campanha eleitoral que se encerrou. As forças públicas de segurança devem agir para reprimir a violência injustificada, com o intuito de restabelecer a ordem e a tranquilidade de que todos nós precisamos para levar o país adiante”, afirmou Pacheco.
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), informou que “a ordem é prender os vândalos”.
Encerramento dos trabalhos da transição de governo
O presidente eleito Luiz Inacio Lula da Silva (PT) participou na tarde dessa terça-feira (13) da cerimônia de conclusão dos trabalhos realizados pelos integrantes dos grupos técnicos da transição de governo. O encontro ocorreu no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, onde funciona o gabinete de transição de governo.
Também participaram do evento o o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, a coordenadora de articulação política, Gleisi Hoffmann, e o coordenador dos grupos técnicos, Aloizio Mercadante.
Os mais de 30 grupos temáticos foram responsáveis por produzirem relatórios com diagnósticos da máquina pública e sugestões de medidas a serem adotadas por Lula após a posse.
Relator do Orçamento supera proposta de Guedes e prevê salário mínimo de R$ 1.320
O valor do salário mínimo em 2023 previsto no Orçamento será de R$ 1.320. São R$ 18 reais a mais do que o previsto na medida provisória publicada nesta segunda-feira (12) pelo governo, assinada pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, e pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. O salário mínimo atual é de R$ 1.212. Será o primeiro aumento acima da inflação em quatro anos. A proposta da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2023 (PLN 32/2022) também prevê a recomposição do salário de servidores públicos federais. Alguns dos números foram detalhados nesta terça-feira (3) em coletiva pelo relator-geral do Orçamento, senador Marcelo Castro (MDB-PI).
“Pela primeira vez no governo Bolsonaro nós vamos ter um aumento real do salário mínimo, só que não vai se efetivar porque vamos aprovar o que Lula vai propor. Em vez de ficar em R$ 1.302, vai ficar R$ 1.320, que corresponde mais ou menos a 3% acima da inflação. E o que o Bolsonaro está dando é 1,3% de ganho real acima da inflação”, apontou o relator.
PEC da Transição foi aprovada com ampla vantagem nos dois turnos
PEC da Transição foi aprovada com ampla vantagem nos dois turnos
Votação dos ministros pode influenciar destino de Bolsonaro e ex-auxiliares, que começaram a ser ouvidos nesta segunda (9)
Votação dos ministros pode influenciar destino de Bolsonaro e ex-auxiliares, que começaram a ser ouvidos nesta segunda (9)
Vereador culpa ex-ajudante de ordens por penas de Bolsonaro e aliados após delação premiada validada pela Corte
Vereador culpa ex-ajudante de ordens por penas de Bolsonaro e aliados após delação premiada validada pela Corte
Decisão polêmica marca novo entendimento da Sexta Turma do STJ, que já havia absolvido outro homem em caso semelhante envolvendo uma criança de 12 anos
Decisão polêmica marca novo entendimento da Sexta Turma do STJ, que já havia absolvido outro homem em caso semelhante envolvendo uma criança de 12 anos
Mais de 13 mil vagas estão disponíveis em 322 escolas de 230 cidades mineiras para o segundo semestre de 2025
Mais de 13 mil vagas estão disponíveis em 322 escolas de 230 cidades mineiras para o segundo semestre de 2025
Treinamento foi realizado na manhã desta quinta (22)
Treinamento foi realizado na manhã desta quinta (22)
O pagamento faz parte do programa social do governo para ajuda aos autônomos
O pagamento faz parte do programa social do governo para ajuda aos autônomos