Bolsonaro tem obstrução intestinal e é transferido para hospital em São Paulo
O médico que examinou o presidente disse que ele fará exames para definir se necessita uma cirurgia de emergência
Por Plox
14/07/2021 09h49 - Atualizado há cerca de 3 anos
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) foi diagnosticado com uma obstrução intestinal e será transferido para São Paulo, onde irá realizar exames complementares para definir se existe a necessidade de uma cirurgia de emergência. A informação foi confirmada pelo médico Dr. Macedo, responsável pelas cirurgias no abdômen do Presidente da República, decorrentes do atentado a faca ocorrido em 2018.
Confira a nota divulgada pela Secretaria Especial de Comunicação Social:
NOTA
Após exames realizados no HFA, em Brasília, o Dr. Macedo, médico responsável pelas cirurgias no abdômen do Presidente da República, decorrentes do atentado a faca ocorrido em 2018, constatou uma obstrução intestinal e resolveu levá-lo para São Paulo onde fará exames complementares para definição da necessidade, ou não, de uma cirurgia de emergência.
Secretaria Especial de Comunicação Social
Secom/MCom
Bolsonaro publicou uma foto em sua conta no Instagram e na legenda agradeceu o apoio e orações que esta recebendo.
Bolsonaro deu entrada na manhã desta quarta-feira (14), no Hospital das Forças Armadas (HFA), em Brasília, para a realização de exames para investigar a causa de soluços persistentes que vem tendo há alguns dias e as dores abdominais que esta sentindo. A medida foi tomada por decisão de sua equipe médica.
Em nota, a Secretaria Especial de Comunicação Social informou que Bolsonaro ficará sob observação, no período de 24 a 48 horas, não necessariamente no hospital. “Ele está animado e passa bem”, diz a nota.
Após uma conversa que teve com o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Luiz Fux, na segunda-feira (12), Bolsonaro concedeu uma entrevista de cerca de 30 minutos, no qual soluçou no começo.
A agenda do dia do presidente foi cancelada. Nesta manhã, ele participaria de uma reunião com o presidente do STF e com os presidentes da Câmara e do Senado, Artur Lira e Rodrigo Pacheco para discutir as relações entre os poderes. O encontro será oportunamente reagendado.