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Usiminas divulga melhores resultados na Mineração e estabilidade na Siderurgia

Marcelo Chara reafirma a urgência da implementação de medidas efetivas de defesa comercial

15/02/2025 às 11:13 por Redação Plox

Os resultados do quarto trimestre e do consolidado de 2024, divulgados pela Usiminas nesta sexta, 14/02, mostram que a produção de aço bruto da empresa no último ano foi de 3,2 milhões de toneladas, 54% superior ao de 2023 e o segundo maior nos últimos 10 anos. O volume de vendas também teve um acréscimo de 6% em 2024.

 

Foto: Divulgação

Ainda assim, por conta da concorrência desleal com o aço importado, principalmente da China, e da desvalorização cambial registrada no último ano, alguns indicadores financeiros foram impactados. Mesmo com o aumento das vendas, houve redução na receita e no lucro da empresa, reflexo dos menores preços praticados no mercado, tanto interno quanto externo.

 

No ano passado, a Usiminas teve lucro de R$ 3 milhões, ante R$ 1,6 bilhão de 2023. No último trimestre de 2024 foi registrado prejuízo de R$ 177 milhões. O EBITDA Ajustado encerrou o ano com R$ 1,6 bilhão, redução de 8% em comparação com o ano anterior (R$ 1,8 bilhão). A margem EBITDA Ajustado está em 6%, mesmo índice registrado em 2023. No 4T foram R$ 518 milhões, aumento de 22% em relação do 3T e margem de 8%, ante 6% do 3T.

 

“O esforço de todas as equipes gerou uma melhora nos indicadores operacionais, pois conseguimos aumentar os volumes de produção e de vendas e reduzimos os custos. Mas, a concorrência desleal do aço importado, a desvalorização do câmbio e os desafios gerados pela instabilidade no comércio internacional são pontos que afetaram diretamente nosso negócio”, detalha o presidente da Usiminas, Marcelo Chara.

 

A demanda aparente por aços planos no Brasil cresceu 10% em 2024, alcançando 15,7 milhões de toneladas, o maior patamar desde 2013. Mas boa parte deste crescimento foi suprido por aço importado. Após subir mais de 40% em 2023, o volume de importação de aços planos no Brasil aumentou outros 10% em 2024, alcançando 3,2 milhões de toneladas, o maior desde 2010. Como efeito de comparação, esse volume representa 83% de todo o aço comercializado no Brasil pela Usiminas em 2024.

 

Neste contexto, Marcelo Chara reafirma a urgência da implementação de medidas efetivas de defesa comercial. “A Usiminas está preparada para atender às demandas dos seus clientes com qualidade, eficiência e, acima de tudo, segurança e compromisso com o meio ambiente. Mas as importações de produtos subsidiados impactam a perenidade da indústria brasileira, reduzem a capacidade de gerar emprego e expandir seus investimentos”.

 

Expectativa para 2025

Para o primeiro trimestre de 2025 espera-se aumento do volume de vendas no mercado interno, levando assim a um aumento no volume total de comercialização de aço e melhora no mix. Na Mineração a expectativa é de estabilidade nos volumes de venda e melhora do EBITDA.

 

“Internamente, é preciso seguir com o foco na excelência operacional em todas as nossas operações. Estamos no caminho certo, mas devemos direcionar ainda mais esforços para atendermos nossos clientes com qualidade, eficiência e, acima de tudo, segurança. É assim que vamos conseguir enfrentar esse cenário”.

 

Confira mais detalhes das unidades de negócio

Siderurgia – o EBITDA Ajustado em 2024 ficou em R$ 1,1 bilhão, frente a R$ 874 milhões em 2023. No 4T, foram R$ 366 milhões. Além do aumento de produção e vendas, houve também acréscimo na produção de laminados em Ipatinga e Cubatão no último ano, totalizando 4,4 milhões de toneladas, 8,5% superior a 2023. Esse também é o segundo maior volume de produção deste material desde 2015. A margem EBITDA Ajustado foi de 4,9% em 2024, ante 3,6% em 2023.

 

No último trimestre, a produção de aço bruto foi de 797 mil toneladas, 8,7% inferior em relação ao 3T24 (873 mil toneladas). A produção de laminados totalizou 1,1 milhão de toneladas no mesmo período, 6,1% inferior ao trimestre anterior (3T24: 1,2 milhão de toneladas) e as vendas ficaram em 1.057 mil toneladas, redução de 6,1% em relação ao 3T24 (1.126 mil toneladas).

 

Mineração – Em 2024 a venda de minério de ferro ficou em 8,5 milhões de toneladas, redução de 6,5% na comparação com o ano anterior, quando foi registrado recorde de comercialização de minério. A produção ficou em 8,2 milhões de toneladas, menos 7,3% que em 2023, principalmente pela parada operacional, desde novembro de 2023, da instalação de tratamento de minério Leste (ITM Leste). O EBITDA Ajustado de 2024 alcançou R$ 437 milhões, redução de 49% em relação a 2023 e a margem EBITDA ajustado foi de 14,8% (24,3% em 2023).

 

O 4T registou um volume de produção de 2,2 milhões de toneladas, se mantendo em linha quando comparado ao trimestre anterior. Já o volume de vendas atingiu 2,2 milhões de toneladas, inferior em 3,8% ao 3T24 (2,3 milhões de toneladas).

 

Veja o resultado completo clicando aqui.

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