Cenipa divulgará relatório sobre acidente aéreo de Marília Mendonça nesta segunda
A Polícia Civil de Minas Gerais informa que o relatório deve indicar se houve falha mecânica na aeronave, porém o horário de divulgação do documento ainda é desconhecido
Por Plox
15/05/2023 10h48 - Atualizado há mais de 1 ano
A Força Aérea Brasileira (FAB) anunciou na última sexta-feira (12) a conclusão das investigações do acidente aéreo que vitimou a cantora Marília Mendonça e outras quatro pessoas. O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) divulgará o relatório final nesta segunda-feira (15).
Primeiramente, as informações serão apresentadas aos familiares das vítimas, e em seguida ao público. O Cenipa destaca que isso será feito "como forma de promover o amplo acesso e transparência das informações investigadas por este centro a toda sociedade". A Polícia Civil de Minas Gerais informa que o relatório deve indicar se houve falha mecânica na aeronave, porém o horário de divulgação do documento ainda é desconhecido.
Relembrando o acidente
O trágico acidente ocorreu em 5 de novembro de 2021, quando um bimotor Beech Aircraft da PEC Táxi Aéreo, prefixo PT-ONJ, caiu em Piedade de Caratinga, na Região do Vale do Rio Doce, em Minas Gerais. O avião, que transportava a equipe da cantora, tinha capacidade para seis passageiros e decolou do Aeródromo Santa Genoveva, em Goiânia (GO), às 16h02min. O grupo tinha como destino a cidade de Caratinga, onde Marília faria um show naquela noite.
Além de Marília Mendonça, faleceram no acidente Geraldo Medeiros (piloto), Tarciso Viana (copiloto), Henrique Ribeiro (produtor) e Abicieli Silveira Dias Filho (tio e assessor da artista). A cantora tinha 26 anos e deixou o pequeno filho Leo.
Causa das mortes
Thales Bittencourt de Barcelos, médico-legista, afirmou que as cinco vítimas do acidente sofreram politraumatismo contuso. As mortes ocorreram após os ocupantes já estarem no solo.
Erros na aproximação para pouso
Um ano após o acidente, a Polícia Civil de Minas Gerais revelou que o piloto da aeronave não seguiu o padrão de pouso do aeródromo. Ele fez a aproximação pelo lado correto, mas "se afastou muito" do local recomendado, saindo da zona de proteção. Uma das hipóteses é que o piloto Medeiros tentou realizar um pouso "mais suave".
As investigações mostraram que o avião voava baixo e colidiu com um cabo de uma torre de distribuição da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). O cabo de aço se enrolou no motor esquerdo da aeronave, fazendo com que este se soltasse em pleno ar.
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