Timóteo: jovem tem pulmão perfurado por faca durante briga em festa; rixa amorosa teria motivado a agressão

Uma confusão em uma festa no bairro Cachoeira do Vale, em Timóteo, no Vale do Aço, deixou três jovens feridos na madrugada deste sábado, um deles teve o pulmão perfurado por uma faca.

Consta no Boletim de Ocorrência (BO), que a festividade começou em uma casa, mas teve que ser transferida para outra residência, devido ao aumento do número de participantes.

A origem da contenda foi uma disputa amorosa envolvendo quatro participantes da festa: uma jovem de 19 anos, seu ex-namorado Y.A.M, L.R.B.L, com quem a moça se envolveu recentemente, e P.G.V.S, amigo de L.R.B.L. Todos com idade entre 18 e 22 anos.

Segundo relatos dos envolvidos, uma discussão se iniciou entre o ex-namorado da moça e P.G.V.S. Durante a briga, os dois acabaram caindo em uma caixa d'água existente no local.

No decorrer da briga, o amigo de um dos envolvidos interveio, alegando que Y.A.M estava tentando afogar o outro rapaz. Para pôr fim à ação, L.R.B.L pegou uma faca e atacou Y.A.M. Em meio à confusão, P.G.V.S foi ferido no braço esquerdo, mas só percebeu o ferimento minutos depois.

Os desdobramentos após a briga

Y.A.M, vítima de múltiplos golpes de faca, sofreu ferimentos severos, incluindo uma perfuração no pulmão, cortes na mão direita, no rosto e uma profunda lesão na orelha esquerda. Ele foi atendido no Hospital e Maternidade Timóteo, onde foram instalados dois drenos em seus pulmões para auxiliar na recuperação. Ele optou por não representar contra o seu agressor.

P.G.V.S, igualmente ferido, foi socorrido por terceiros e levado ao mesmo hospital em uma caminhonete Ele manifestou o desejo de não representar contra os outros dois envolvidos na briga.

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Por sua vez, L.R.B.L sofreu um ferimento na perna direita, sem lembrar como o obteve. Foi atendido no hospital e liberado logo após. Quando as autoridades chegaram ao local para investigar, encontrava-se no hall de entrada do hospital. O rapaz foi preso em flagrante por tentativa de homicídio e lesão corporal.

A falta de evidências físicas no local do ocorrido

Apesar das diligências feitas pela PM, não foi possível realizar uma análise da cena do crime devido à falta de resposta no endereço da ocorrência. Mesmo após diversas tentativas de chamado e acionamento de sirene, não obtiveram qualquer resposta, impossibilitando a acionamento da perícia de plantão. 

O caso agora está sob a jurisdição da autoridade responsável para devida análise e procedimentos legais.