Caso de suspeita de varíola dos macacos em Fabriciano tem resultado negativo

Resultado foi divulgado na manhã desta segunda-feira (18), pela prefeitura do município

Por Plox

18/07/2022 15h49 - Atualizado há cerca de 2 anos

O município de Coronel Fabriciano confirmou nesta segunda-feira (18), que os exames relativos do morador da cidade com suspeita de estar contaminado com a  varíola do macaco, deram negativo. As análises foram feitas pela Fundação Ezequiel Dias (FUNED), do governo de Minas. 

Resultado negativo do exame realizado pela FUNED. Foto: Divulgação/Prefeitura de Coronel Fabriciano

 

O caso foi divulgado na última sexta-feira (15), pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG). Em nota, a Prefeitura de Coronel Fabriciano informou que “Apesar do resultado, o município se mantém alerta aos riscos da doença, com qualificação das equipes de saúde para a adoção correta dos protocolos e do tratamento disponível”.

Ricardo Cacau, secretário de saúde da cidade, alerta que os sintomas da doença “são idênticos aos da Catapora ou Varicela”. Ainda conforme o chefe da pasta, “A qualquer aparecimento de sintomas, a orientação é procurar a unidade básica de saúde de referência”.

Conforme a FUNED, 24 casos de Monkeypox estão confirmados por exames laboratoriais, no estado de Minas Gerais.

O que é a varíola do macaco?

A varíola do macaco é uma doença infecciosa transmitida de animais para humanos. Este vírus é membro da mesma  família da varíola (Orthopoxvirus), doença já erradicada há anos.

Sintomas

Os principais sintomas da doença são febre, dor de cabeça, dores musculares, dor nas costas, calafrios, exaustão, gânglios inchados. Conforme especialistas, os sintomas podem durar de 2 a 4 semanas.

Transmissão

A varíola dos macacos é transmitida através de contato direto ou indireto com fluídos corporais, sangue, lesão na pele ou mucosas de animais infectados. Já a  transmissão de pessoa a pessoa pode acontecer por contato próximo com secreções de um paciente infectado, ou com objetos contaminados recentemente com fluidos de pessoas infectadas ou materiais da lesão. 

Tratamento

De acordo com a Opas (Organização Pan-americana da Saúde), não há tratamento específico para o vírus, porém os quadros clínicos geralmente são leves. O risco dos sintomas ficarem mais agudos, são em pessoas que já tem alguma comorbidade, como pessoas com leucemia, linfomas, metástase, lactantes, crianças com menos de 8 anos ou em mulheres gestantes.


 

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