Vídeo mostra cuidadora agredindo criança autista em Fabriciano
Mulher foi presa, porém, segundo a Polícia Civil, já foi solta e responderá em liberdade provisória
Por Plox
18/09/2021 12h13 - Atualizado há cerca de 3 anos
Um vídeo obtido pela reportagem do Plox mostra o momento em que uma cuidadora agrediu uma criança autista de 8 anos em Coronel Fabriciano, Minas Gerais. A mulher responderá em liberdade provisória.
Uma câmera de segurança instalada na sala da casa registrou o crime. Pela imagens é possível ver a cuidadora sentada no sofá, enquanto três crianças estão numa mesa, aparentemente lanchando e vendo TV. Em um determinado momento, a mulher se mostra irritada e agride o menino com beliscões no braço, além de segurá-lo pelo rosto. Em outra cena, ela puxa a criança para ficar de castigo no sofá.
O delegado responsável pelo caso, Jorge Caldeira, disse que, após análise das imagens, ficou constatada a violência física. A mulher foi autuada em flagrante, presa e levada para o presidio de Timóteo. Contudo, na manhã deste sábado (18), o delegado obteve informações da justiça de que a cuidadora foi solta e responderá em liberdade provisória.
Entenda
O caso foi registrado na tarde da última quarta-feira (15), no bairro Santa Helena. A cuidadora foi denunciada pelos pais da criança que procuraram à Polícia Militar e apresentaram as filmagens do fato.
De acordo com a polícia, o menino apresentava hematomas no braço e manifestou estar sentindo dor, apesar de não saber falar. Os pais informaram que procurariam um atendimento médico para o filho.
A cuidadora disse que é pós-graduada em psicologia e que o procedimento faz parte do tipo de intervenção necessária no tratamento que o menino necessita. Ela inda relatou que a situação deveria ser feita e os pais sabiam.
A pena para esse tipo de crime pode chegar até 4 anos de prisão. A Polícia Civil alerta aos pais para que tenham atenção aos seus filhos, principalmente, quando estão sob cuidados de terceiros em casa.
“Vale observar o comportamento das crianças, filmar a convivência entre os cuidadores e esse menores […] As crianças quando estão sendo vitimas de violência elas demonstram um comportamento de muito medo ou de muito nervosismo”, afirmou o delegado.
(Matéria Atualizada (20/08/2021 - 11h43)