Tragédia e justiça: a luta de uma mãe após o feminicídio da filha enfermeira

Márcia Rocha encontra força em meio ao luto pela perda de Íris Rocha, assassinada brutalmente durante a gravidez.

Por Plox

20/01/2024 23h26 - Atualizado há cerca de 1 ano

"Estou em cacos, mas Deus está me sustentando." Essas são as palavras carregadas de dor e fé de Márcia Rocha, mãe de Íris Rocha, enfermeira de 30 anos brutalmente assassinada. Íris, que estava grávida de oito meses, teve sua vida interrompida em uma violenta tragédia: foi encontrada morta com dois tiros no peito às margens de uma estrada na cidade de Alfredo Chaves, no dia 11 de janeiro. O corpo foi identificado pela família somente no dia 15.

 

Entre o Luto e a Busca por Justiça

A semana que se seguiu foi marcada por uma mistura de luto e busca incansável por justiça. O principal suspeito, Cleilton Santana, ex-companheiro de Íris, foi preso na tarde de quinta-feira (18), acusado de feminicídio. Esse desfecho trouxe um alívio temporário para a família que se encontrava atormentada pelo medo de que o suspeito pudesse fugir, inclusive para fora do país.

A Arte como Refúgio

Em meio ao caos emocional, Márcia encontrou um vislumbre de paz em uma ilustração que retrata Íris e seu bebê ainda no ventre, acompanhada pela frase "aonde estamos não existe feminicídio". Compartilhada nas redes sociais, a obra emocionou profundamente Márcia, que decidiu divulgá-la como uma forma de honrar a memória de sua filha e neta, e como um apelo à sociedade para a prevenção de novos casos de violência contra mulheres.

A Memória de Íris: Amor e Legado

Márcia relembra Íris não apenas como uma vítima, mas como uma pessoa cheia de vida e amor. Em uma entrevista ao Folha Vitória, ela descreveu sua filha e a conexão emocionante que sentiu ao ver a ilustração, uma homenagem tocante que transcende a dor e fala de esperança e justiça

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