Acusado diz que matou enfermeira sequestrada no Vale do Aço
Reginaldo Ferreira de Souza, vulgo “Pau Veio”, suspeito de sequestrar a enfermeira, foi preso em Guarapari-ES
Por Plox
20/03/2021 10h07 - Atualizado há mais de 3 anos
Na noite desta sexta-feira (19), Reginaldo Ferreira de Souza, vulgo “Pau Veio”, de 49 anos, suspeito de sequestrar a enfermeira Priscila Cardoso da Silva, de 35 anos, foi preso em Guarapari- ES. Após a prisão, ele teria dito aos policiais que matou Priscila no dia do roubo, na segunda-feira (15) e teria deixado o corpo na região de Ipaba, município que faz parte do Colar Metropolitano do Vale do Aço.
De acordo com as informações iniciais, após o acusado ter confessado o crime, seguem as buscas pelo corpo de Priscila, na região indicada por Reginaldo. Ainda não existem informações se o corpo foi encontrado.
Na última segunda-feira (15), a enfermeira foi sequestrada na saída do trabalho, na Unidade de Saúde do Cidade Nova, em Santana do Paraíso, no Vale do Aço, e, após o sequestro, a busca para se saber o paradeiro da enfermeira começou.
Um corpo foi encontrado em uma praia da Bahia e circulou o boato de que seria de Priscila, diante do fato de o carro dela ter sido encontrado em um “desmanche”, na cidade de Teixeira de Freitas, no estado baiano.
Em grupos de WhatsApp, na manhã deste sábado (20), circulavam informações de que Reginaldo teria confessado ter matado Priscila e que o Corpo teria sido “desovado” na região de Ipaba, município que faz parte do Colar Metropolitano do Vale do Aço.
A prisão de Reginaldo envolveu a Polícia Militar e a Polícia Civil de Minas Gerais, da Bahia e do Espírito Santo. Segundo a PM, a casa onde Reginaldo estava, na avenida Águas Marinhas, no bairro Santa Mônica, em Guarapari, vinha sendo monitorada há cerca de três dias. Com ele não foi encontrada nenhuma arma no momento da abordagem.
Ainda de acordo com as informações, ele não resistiu a prisão. A Polícia Civil do Vale do Aço teria sido acionada e uma equipe teria se deslocado para fazer o translado do acusado para a Santana do Paraíso, onde se iniciaram as investigações.
Conforme relatado pelo site Liberdadenews, da Bahia, durante a prisão, entre os objetos do suspeito, foi encontrada uma mecha de cabelo que será analisada.
Amigos e parentes fizeram apelo por mais segurança
Entenda o caso
A enfermeira, moradora de Santana do Paraíso-MG, estava desaparecida desde a última segunda-feira (15). O carro onde a mulher estava foi encontrado nessa terça-feira (16), em Teixeira de Freitas-BA e um homem foi preso com o veículo.
Segundo informações da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), Priscila Cardoso da Silva, de 35 anos, foi vista pela última vez por volta das 16h, saindo da Unidade Básica de Saúde do bairro Cidade Nova, onde trabalha. Em contato com uma colega de trabalho da profissional de saúde, ela informou que Priscila encerrou o expediente na companhia de outros dois funcionários e cada um seguiu o seu rumo.
Como de costume, Priscila deixou o carro dela estacionado na rua do posto de saúde, um Onix PZL - 5521. Imagens de um circuito interno de segurança próximo ao posto teriam flagrado um carro do mesmo modelo se deslocando sentido a Ipatinga.
Conforme consta no boletim de ocorrência, foram averiguadas imagens de câmeras, em que foipossível ver que a vítima foi abordada por um homem trajando calça jeans, camisa azul, boné vermelho e máscara preta, que colocou a mão sob camisa, simulando estar armado.
De acordo com a imprensa baiana, a polícia militar da 87ª Companhia Independente teria chegado ao veículo através do sistema de rastreamento, numa ação deflagrada nessa terça-feira (16).
Segundo um colaborador do PLOX, da Bahia, o veículo foi localizado já em processo de desmanche na rua Valdino Ferreira de Queiroz, no bairro Setor Bahia Sul, em Teixeira de Freitas. O carro estava de posse de um homem de 36 anos, que é mecânico.
Conforme relatado, com o homem também foram encontrados três celulares, duas placas policiais OWP-6496 de Orizânia-MG, além de R$ 4.100 em espécie.
Na época, o delegado Alexandro Silveira Caetano, de Santana do Paraíso, disse que ainda não existiam novidades sobre o paradeiro de Priscila e que a ocorrência é tratada como sequestro, não extorsão mediante sequestro, pois até aquele momento, não tinha sido feito o pedido de resgate.