Reatar o namoro: nova chance ou repetição de erros?

O burburinho em torno da possível reaproximação entre a cantora Wanessa e o ator Dado Dolabella, 18 anos após o término de uma relação marcada por idas e vindas, vem gerando debates sobre amores que sobrevivem ao tempo e sobre a reconciliação com ex-parcerias com histórico um tanto quanto conturbado.

Situação semelhante ocorreu quando a influenciadora Maíra Cardi voltou a namorar Arthur Aguiar, mesmo depois do notório e extenso currículo de traições. A redenção só veio mais recentemente, quando o ator e cantor participou do reality show “Big Brother Brasil” (“BBB”) e convenceu boa parte do público de que, de fato, havia se transformado – deixando de ser, aos olhos da audiência do programa da Rede Globo, um “boy lixo” para se firmar como um homem exemplar. Tanto que ele se sagrou campeão da 22ª edição do programa. 

Para a psicóloga clínica Leni de Oliveira, coordenadora do departamento de relacionamento e casal do Núcleo de Psicologia Seu Lugar, o desejo de reconciliação é, em certa medida, natural. Ela sinaliza que, ao se engajar em uma relação, nós realizamos investimentos afetivos naquela pessoa. “E esse investimento não vai simplesmente desaparecer após o término. E assim, ao se ter a possibilidade de reviver essa relação, os sentimentos investidos podem retornar”, analisa.