Coreia do Norte coloca desenvolvimento de armas nucleares na constituição
Sétimo teste nuclear é iminente, alertam aliados
Por Plox
27/09/2023 23h07 - Atualizado há mais de 1 ano
A Coreia do Norte realizou um movimento significativo ao incorporar sua política de armas nucleares na constituição do país, conforme divulgado pela agência estatal de notícias KCNA na última quinta-feira (18). Esta ação reflete a resolução do país em manter e amplificar seu programa nuclear, mesmo em meio a tensões internacionais ascendentes.
Incorporação Constitucional
O parlamento norte-coreano, de forma unânime, endossou o item descrito como "crucial para a formulação da política da Coreia do Norte sobre a força nuclear como lei básica do Estado". A alteração constitucional surge em um momento crucial, com aliados alertando que a Coreia do Norte está no limiar de realizar seu sétimo teste nuclear.
Kim Jong-un, o líder norte-coreano, tem advogado veementemente pela necessidade de desenvolver o arsenal nuclear do país como uma estratégia de dissuasão contra o que ele descreve como "provocações" oriundas dos Estados Unidos. Em seu discurso ao parlamento, Kim sublinhou a importância de "acelerar a modernização das armas nucleares" para assegurar uma vantagem decisiva em termos de dissuasão estratégica.

Histórico de Política Nuclear
Um ano atrás, a Coreia do Norte formalizou em lei o direito de lançar ataques nucleares preventivos como um mecanismo de autodefesa. Este desenvolvimento recente solidifica ainda mais a postura nuclear da Coreia do Norte no cenário internacional.
Kim também solicitou aos funcionários governamentais que "promovam ainda mais a solidariedade com as nações que se opõem à estratégia de hegemonia dos EUA e do Ocidente". Ele condenou a cooperação trilateral entre os EUA, Coreia do Sul e Japão, referindo-se a ela como a "versão asiática da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN)", e a descreveu como uma grave ameaça, não uma simples retórica ameaçadora.
Reação Global
O trilho nuclear adotado pela Coreia do Norte permanece sendo uma fonte prolífica de tensão global, com várias nações instando o país a abandonar seu programa nuclear. A incorporação da política nuclear na constituição demonstra a determinação do país em prosseguir com suas ambições nucleares, apesar das pressões externas contínuas.
A notícia da iminente execução do sétimo teste nuclear pela Coreia do Norte reacende o debate global sobre como abordar a crescente ameaça nuclear. Além disso, reflete a urgência de encontrar uma resolução diplomática que possa mitigar as tensões e promover a estabilidade regional. Enquanto isso, o mundo observa atentamente os próximos passos de Pyongyang, com esperanças misturadas de diálogo e temores de escalada militar.