Professora acusada em caso de morte de filho tem prisão requisitada pela PGR
PGR solicita revisão de soltura
Por Plox
30/06/2023 10h39 - Atualizado há mais de 1 ano
No dia 29 de junho de 2023, a Procuradoria-Geral da República, sediada em Brasília, manifestou-se favorável à revogação da soltura de Monique Medeiros, que é professora e enfrenta acusações de envolvimento na morte de seu filho, Henry Borel. O subprocurador da República, Juliano Baiocchi, foi quem expressou essa posição em um parecer dirigido ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Juliano Baiocchi fundamentou sua posição alegando a existência de elementos que indicam que Monique Medeiros poderia comprometer o andamento das investigações. "Há elementos de comportamento da ré no curso da lide penal tendentes a turbar a instrução processual, pelo que de lei a preventiva da ré, devendo ser reformado o acórdão do STJ", relatou Baiocchi em seu parecer.

É válido ressaltar que Monique Medeiros foi beneficiada por uma decisão liminar do ministro João Otávio de Noronha, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), no ano anterior, que resultou em sua soltura. Esta decisão foi posteriormente ratificada pelo tribunal.
O parecer da PGR foi submetido como fundamentação para um recurso impetrado por Leniel Borel de Almeida Júnior, que é pai de Henry, no qual ele procura assegurar que Monique permaneça em detenção. O processo está sob responsabilidade do ministro Gilmar Mendes, e ainda não há um prazo estabelecido para que uma decisão seja tomada.
O crime e a polêmica da versão dos acusados
Monique Medeiros e seu ex-namorado, Jairo Souza Santos Júnior, mais conhecido como Dr. Jairinho, que é ex-vereador, são acusados de terem participado da morte de Henry Borel, que tinha apenas quatro anos de idade, no dia 8 de março de 2021, no Rio de Janeiro.
O caso tomou proporções dramáticas quando o pequeno Henry foi levado ao hospital, porém, infelizmente, não sobreviveu. Surgiram suspeitas de que o menino pudesse ter sofrido agressões por parte de Jairinho. Contrariando essas suspeitas, tanto Monique quanto Jairinho negam veementemente qualquer tipo de agressão a Henry. A versão apresentada por ambos é de que o menino se feriu ao cair da cama em que dormia.
As expectativas agora recaem sobre o julgamento, que ainda terá sua data definida pela justiça, onde serão avaliadas todas as evidências e depoimentos, e onde os acusados ter