Delegado detalha investigação sobre mulher encontrada morta dentro de casa em Ipatinga

Vítima teria vindo a óbito por overdose. Companheiro é apontado como culpado pela família

Por Plox

31/05/2023 08h21 - Atualizado há mais de 1 ano

O delegado responsável pela delegacia de homicídios de Ipatinga, Marcelo Marino, concede coletiva de imprensa sobre a morte Rafaela Cristina Miranda Sales, 34 anos, encontrada sem vida em sua residência no dia 28 de abril, no bairro Vila Celeste, em Ipatinga.

Foto: Marcelo Augusto / Plox

 

O companheiro da vítima, A.T.S., 29 anos, é apontado pela família da vítima como responsável pela morte da mulher e como principal suspeito pela investigação policial.

 

Relembre

Segundo informações, o companheiro de Rafaela, A.T.S., 29 anos, ligou para o SAMU informando que ela teria falecido após o uso de cocaína injetável. A Polícia Militar foi acionada para dar suporte aos socorristas. A.T.S. afirmou que ambos estavam consumindo a droga e que, após injetar várias doses, Rafaela desmaiou. O homem acreditava que ela estaria morta, informou que deixaria a casa aberta, mas não permaneceria no local.

Descoberta do corpo e sinais de uso de drogas

Ao chegarem à residência, os PMs e socorristas encontraram a porta aberta e o corpo de Rafaela caído ao lado do sofá na sala. Não foram identificados sinais de agressão, porém havia hematomas nos braços, indicativos de uso de drogas injetáveis. Uma seringa com líquido branco foi encontrada próxima ao corpo e outras duas na cozinha, além de respingos de sangue em diferentes cômodos da casa.

Possível desentendimento e investigação em andamento

Os policiais notaram sinais de luta no piso superior da residência e, de acordo com moradores, a vítima costumava discutir com o atual companheiro. Rafaela havia terminado recentemente outro relacionamento e estaria utilizando entorpecentes. Após a perícia realizada pela Polícia Civil, o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) de Ipatinga para necropsia. A.T.S. ainda não foi localizado pelos policiais militares e a investigação segue a cargo da Polícia Civil.


 

Destaques