Governo de Minas deve definir hoje novas medidas sobre a onda roxa

Duas medidas da fase mais restritivas foram suspensas dois dias atrás

Por Plox

07/04/2021 12h56 - Atualizado há quase 4 anos

Após a suspensão do “toque de recolher”, por parte do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), dois dias atrás, o Estado deve definir hoje (7) novas medidas quanto à onda roxa.

Na segunda-feira (7), uma reunião com o  presidente do TJMG, Gilson Soares Lemes; o secretário de governo do Estado, Mateus Simões; o advogado-geral do Estado, Sérgio Pessoa; e o procurador-geral de Justiça adjunto, Carlos André Bittencourt; além do deputado estadual Bruno Engler (PRTB-MG), também definiu que as reuniões familiares estariam permitidas. 

Por conta da nova reunião, a suspensão dessas duas medidas só vale até hoje. Em sua justificativa para a retirada do “toque de recolher”, Gilson Soares Lemes disse que tira o “direito de ir e vir do cidadão”. 

Também há dois dias, a macrorregião de Saúde Triângulo do Norte foi a primeira a sair da onda roxa. As outras localidades ainda não apresentaram uma queda sustentada na taxa de óbitos e de ocupação em leitos de UTI. O governador Romeu Zema havia decretado que todas as cidades mineiras cumprissem com a fase até o dia 11 de abril. 

Na semana passada, o secretário de Saúde de MG, Fábio Baccheretti, desaconselhou reuniões presenciais. “Qualquer reunião com familiares, amigos, aumenta e muito a possibilidade de contágio e vivemos um momento que não há tempo para arrependimento”, orientou.

Além disso, o secretário também disse que o crescimento de contágio pela doença é desproporcional à capacidade de leitos. “O crescimento da doença é muito maior do que a capacidade de abertura de leitos, pela escassez de recursos humanos e de insumos”, explicou. 

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