A morte súbita é caracterizada por uma parada cardíaca repentina, frequentemente relacionada a doenças cardiovasculares, como a obstrução das artérias, ou neurológicas, como o acidente vascular cerebral (AVC) e convulsões. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que cerca de 4 milhões das 17 milhões de mortes causadas por doenças cardiovasculares anualmente no mundo sejam por morte súbita.
Sinais e sintomas
Embora algumas pessoas morram instantaneamente, outras podem apresentar sinais de mal súbito e, consequentemente, podem ser socorridas e salvas. Os sintomas que precedem a morte súbita, o estágio final da parada cardíaca, podem incluir dor no peito, falta de ar, fraqueza, tonturas, desmaio, palpitações, paralisia facial e de uma das pernas, dificuldade para falar ou entender a linguagem, perda ou escurecimento da visão em apenas um olho, perda de equilíbrio ou coordenação motora e dor de cabeça intensa.
Primeiros socorros em caso de mal súbito
Manter a calma é fundamental. Peça para alguém ligar para o 192, telefone do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), e comece a massagem cardíaca. Para fazê-la corretamente, comprima o peito da pessoa de forma forte e rápida, garantindo a circulação sanguínea e mantendo a vítima viva até a chegada do desfibrilador com o SAMU.
Causas da morte súbita
A morte súbita ocorre devido a um distúrbio elétrico no coração, chamado arritmia, que interrompe o bombeamento do sangue e sua distribuição para o corpo. Entre as principais causas cardiológicas estão a obstrução das artérias do coração por doenças como isquemia miocárdica e infarto, doenças no músculo cardíaco, como a cardiopatia hipertrófica, e distúrbios elétricos, como arritmias.
As causas neurológicas mais comuns incluem crises convulsivas agudas, associadas à meningite ou epilepsia, e AVCs, tanto hemorrágicos quanto isquêmicos. O consumo de drogas e doenças metabólicas como diabetes também podem estar relacionados à morte súbita.
Fatores de risco e prevenção
Frequentemente, o primeiro sintoma de uma doença cardiovascular pode ser a morte súbita. Homens entre 60 e 70 anos são o grupo populacional com maior risco, mas pessoas com histórico de infarto, doença genética ou insuficiência cardíaca também são suscetíveis.
Para prevenir a morte súbita, os especialistas recomendam a prática de atividades físicas pelo menos três vezes por semana, uma dieta rica em frutas, verduras, grãos e proteínas, com baixo consumo de gordura, açúcar e sal, e a ingestão de pelo menos dois litros de água por dia. Também é aconselhável dormir bem, adotar medidas para reduzir os níveis de estresse, como psicoterapia, e, obviamente, prestar atenção aos sinais de doenças cardiovasculares. Além disso, é importante realizar um check-up cardiológico anual.
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