De acordo com a Polícia, um sobrinho do homem disse aos policiais que Airton estava sumido há cerca de três dias. Ao chegar na casa do tio, encontrou o portão aberto e, ao entrar, sentiu um um mal cheiro e viu alguém na cama, com um pano na cabeça. Na presença dos policiais, o sobrinho confirmou ser seu tio.
Polícia Militar e Civil estiveram no local. Foto: Marcos Guimarães
A perícia técnica da Polícia Civil foi acionada e compareceu ao local. De acordo com o perito, o corpo já estava em estado de decomposição e foi constatada uma lesão na cabeça da vítima, do lado esquerdo. O perito também recolheu um pedaço de madeira com sangue, que possivelmente teria sido usado como a arma do crime.
Após os trabalhos de praxe, o corpo foi removido pela funerária de plantão. No local também foram encontradas uma bermuda e uma camisa com vestígios de sangue, podendo ser do suspeito do crime. A roupa foi recolhida pela perícia.
Conforme o boletim de ocorrência, testemunhas informaram que Airton foi visto pela última vez na terça-feira (7), e que ele estaria prestando um serviço de pedreiro em uma casa, na rua Tupis. Os militares foram até o endereço e confirmaram o fato, recebendo informação ainda de que um indivíduo, que estaria trabalhando de ajudante de pedreiro com Airton, teria saído do local com ele.
Próximo à residência onde Airton e o ajudante estavam trabalhando tem um bar que possui câmeras de vigilância. Após verificação das imagens, os policiais visualizaram o ajudante e Airton passando pelo local. Nas imagens, a equipe constatou que a roupa do ajudante era parecida com a encontrada na casa.
Próximo à residência de Airton também tem uma casa com câmeras de vigilância. Por elas, os policiais constataram que a vítima e o ajudante estavam juntos, seguindo em direção a residência de Airton. Ainda foi observado que o ajudante estava com uma sacola, contendo dois litros, aparentemente descartáveis.
Os militares informaram que, durante as diligências em busca do ajudante, suspeito do crime, receberam informações de que o indivíduo seria um homem, que teria costume de trabalhar lavando carros em uma praça de Ipatinga-MG. Os policiais foram até o endereço denunciado, porém, o suspeito não foi localizado.
As informações necessárias foram repassadas para as equipes de Ipatinga, para realização de diligências. Até o fechamento da matéria não foi divulgado se o suspeito foi encontrado.
O homem apresentava marcas de tiro no rosto e, pelas imagens, ele estaria dormindo quando o crime ocorreu. Ainda não há informações sobre a motivação, nem a autoria do crime. A perícia da Polícia Civil esteve no local para realizar os trabalhos de praxe. O corpo foi removido ao Instituto Médico Legal (IML). O caso será investigado.
Segundo as imagens enviadas à redação do Plox, a porta da casa da vítima tinha sinais de arrombamento.