Onda roxa: Prefeito de Ipatinga se posiciona e diz esperar decreto estadual

O posicionamento foi feito através de suas redes sociais

Por Plox

16/03/2021 10h59 - Atualizado há mais de 3 anos

O prefeito de Ipatinga, Gustavo Nunes, se posicionou por volta de 10h25 desta manhã desta terça-feira (16), dizendo que vai esperar o decreto que virá do Governador Romeu Zema, para que o jurídico da prefeitura possa avaliar a situação. Caso entre na onda Roxa, a partir de amanhã (17), somente o essencial pode funcionar na cidade.

Na publicação, Gustavo fala que está indo para Brasília e só se pronunciará sobre adesão desta nova nova medida mais tarde. O motivo de sua ida seria buscar credenciamento dos 20 novos leitos que serão instalados em Ipatinga, como dito em coletiva na última sexta-feira (12).

“Estou aguardando o decreto do governador Zema para que seja feita uma análise jurídica e técnica. Assim, Ipatinga se posicionará acerca da Zona Roxa. Estou indo a Brasília buscar credenciamento de novos leitos para a saúde e me pronuncio logo mais”, publicou.

Foto: Reprodução/Redes Sociais

 

 

Entenda:   

Em reunião com o novo secretário Fábio Baccheretti, presidentes das associações regionais de prefeitos e dos consórcios regionais de Saúde, o governador Romeu Zema (Novo) anunciou que deve aplicar a Onda Roxa em todo estado de Minas Gerais. "Nós decretamos, a partir desta quarta-feira, depois de amanhã, dia 17 de março, onda roxa em todo o estado, por uma questão humanitária. Não por uma questão de ser alguma posição de alguém individualmente”, declarou aos participantes, alguns presencialmente e outros que participavam “on-line”.

Ainda em suas declarações aos participantes da reunião, o governador disse que a decisão valerá por um período de 15 dias. ”Vai valer por 15 dias, a contar desta quarta-feira. E nós estaremos possibilitando que apenas aquelas atividades essenciais fiquem em operação, como farmácias, supermercados e etc. E que haja a maior restrição possível à circulação de pessoas. Nós não temos outra alternativa”, declarou.

As regras para as cidades que estiverem na onda roxa incluem a proibição de circulação de pessoas sem o uso de máscara de proteção, em qualquer espaço público ou de uso coletivo, ainda que privado; a proibição de circulação de pessoas com sintomas gripais, exceto para a realização ou acompanhamento de consultas ou realização de exames médico-hospitalares; a proibição de realização de reuniões presenciais, inclusive de pessoas da mesma família que não coabitam; além da realização de qualquer tipo de evento público ou privado que possa provocar aglomeração, ainda que respeitadas as regras de distanciamento social.

São considerados serviços essenciais:

  • -Setor de alimentos (excluídos bares e restaurantes, que só podem via delivery);
  • -Serviços de Saúde (atendimento, indústrias, veterinárias etc.);
  • -Bancos;
  • -Transporte Público (deslocamento para atividades essenciais);
  • -Energia, Gás, Petróleo, Combustíveis e derivados;
  • -Manutenção de equipamentos e veículos;
  • -Construção civil;
  • -Indústrias (apenas da cadeia de Atividades Essenciais);
  • -Lavanderias;
  • -Serviços de TI, dados, imprensa e comunicação;
  • -Serviços de interesse público (água, esgoto, funerário, correios etc.)

 

Matéria em atualização.

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