Plano de assassinatos do PCC também incluía Alckmin, Telhada, Gomes e Medina como alvos
O ex-juiz e atual senador Sergio Moro (União Brasil-PR) e o promotor de Justiça de São Paulo Lincoln Gakiya, que integra o Gaeco, também eram alvos do plano do PCC
Por Plox
23/03/2023 11h26 - Atualizado há quase 2 anos
Segundo informações do colunista Marcelo Godoy, do Estado de S. Paulo, o vice-presidente do Brasil e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), era um dos alvos de um plano de assassinatos arquitetado pelo Primeiro Comando da Capital (PCC). Além dele, também foram jurados de morte o ex-secretário da Administração Penitenciária Lourival Gomes, o deputado federal Coronel Telhada (PL-SP) e o diretor de presídios Roberto Medina.

Na quarta-feira (22), a Polícia Federal realizou uma operação contra a organização criminosa, que planejava ataques em pelo menos cinco estados: Rondônia, Paraná, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul e São Paulo. Entre os ataques planejados estavam homicídios e extorsão mediante sequestro.
"Outros alvos do PCC: Moro e Gakiya"
O ex-juiz e atual senador Sergio Moro (União Brasil-PR) e o promotor de Justiça de São Paulo Lincoln Gakiya, que integra o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado de São Paulo (Gaeco), também eram alvos do plano do PCC. O assunto foi amplamente debatido no Politicando - programa de política da Plox - de ontem (22). Assista abaixo:
Moro apresenta projeto de lei para criminalizar planejamento de atentados contra autoridades
Depois de revelar a ameaça, Moro apresentou um projeto de lei que criminaliza o planejamento de atentados contra autoridades. Segundo o projeto, em caso de situação de risco, a vítima ou um familiar deve comunicar a autoridade policial, que avaliará a necessidade, o alcance e os parâmetros da proteção pessoal. O projeto prevê pena de 4 a 12 anos de reclusão, além de multa, e as penas resultantes do processo seriam iniciadas em presídios federais de segurança máxima.
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Operação da Polícia Federal contra o PCC resulta em prisões
O plano do PCC foi descoberto pelo Ministério Público de São Paulo, que compartilhou as informações com a Polícia Federal. As investigações indicaram que os ataques poderiam ocorrer simultaneamente, e os principais investigados estavam nos estados de São Paulo e Paraná. A operação resultou em 24 mandados de busca e apreensão, sete mandados de prisão preventiva e quatro mandados de prisão temporária em Mato Grosso do Sul, Rondônia, São Paulo e Paraná. O senador e sua família passaram a contar com escolta da Polícia Militar do Paraná.