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Familiares e amigos prestam homenagem a ciclista morto no Vale do Aço com plantio de quaresmeiras
A iniciativa recebeu apoio das prefeituras de Marliéria e Jaguaraçu, que realizaram a limpeza da estrada onde ocorrerá o plantio das árvores
23/05/2023 às 20:34por Redação Matheus Valadares
23/05/2023 às 20:34
— por Redação Matheus Valadares
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No próximo sábado (27), a comunidade de Lavrinha, distrito de Jaguaraçu, localizado no Vale do Aço, Minas Gerais, se unirá em uma emocionante homenagem a Caio Domingues, um ciclista que foi tragicamente morto no dia 4 de abril. Os familiares e amigos de Caio planejam plantar 38 quaresmeiras em memória do ciclista, simbolizando sua idade na época do falecimento.
Segundo uma tia de Caio, a escolha da planta se deve ao fato de sua morte ter ocorrido durante o período da quaresma. O plantio das árvores será realizado ao longo da estrada onde Caio foi assassinado, tornando-se um memorial vivo e simbólico para lembrar sua vida e honrar sua memória.
A iniciativa recebeu apoio das prefeituras de Marliéria e Jaguaraçu, que realizaram a limpeza da estrada onde ocorrerá o plantio das árvores. A colaboração entre as duas prefeituras demonstra a importância desse ato de rememoração para a comunidade, que busca criar um espaço de reflexão e valorização da vida.
Limpeza da pista onde será plantadas as quaresmeiras. Foto: WhatsApp/Reprodução.
O evento está marcado para começar às 8h e promete reunir familiares, amigos e demais membros da comunidade, que desejam prestar suas homenagens a Caio Domingues.
Em conversa com a reportagem do Plox, o advogado Ignácio Barros, detalhou o dia dos acusados do crime e revelou, segundo investigação da Polícia Civil, que o executor e a esposa da vítima passaram o dia juntos e até compraram roupas, pagas pelo PIX do filho da vítima, para o momento do crime. Ele ainda revelou que os suspeitos viraram réus após a denúncia aceita pelo juiz.
Assista:
Manifestação de familiares
Gráfico feito pelo advogado mostra dinâmica do caso
A revolta dos familiares se intensificou após o juiz Luiz Eduardo Oliveira de Faria, da Comarca de Timóteo, Minas Gerais, determinar a soltura de Luith Silva Pires Martins e João Victor Bruno Coura de Oliveira, suspeitos de envolvimento no crime.
Confissões e detalhes do crime
De acordo com a polícia, tanto a esposa quanto João Victor confessaram os crimes. O homem teria admitido um relacionamento extraconjugal com Luith e revelou que foi contratado por R$ 10.000,00 para cometer o homicídio, fornecendo detalhes do acordo e da execução.
Em um vídeo nas redes sociais, a mãe de Caio expressou seu desejo de justiça: “Neste momento, a única coisa que eu queria é o meu filho junto de mim. O mínimo agora que eu quero é justiça por ele”.
Violações de direitos fundamentais, afirma juiz
O juiz alega que as prisões em flagrante não deveriam ter sido homologadas devido à ausência de situação flagrancial e outros detalhes da ocorrência. Segundo ele, os policiais agiram com truculência e violaram direitos e garantias fundamentais, como a inviolabilidade domiciliar e o direito ao silêncio. Diante das possíveis ilegalidades e abuso de poder, o juiz relaxou as prisões e expediu os alvarás de soltura.
A soltura dos suspeitos gerou revolta e indignação entre os familiares e amigos de Caio, que temem a impunidade no caso. Cássio Campos, irmão da vítima, já havia expressado seu medo de que "os assassinos de meu irmão sejam soltos" e mencionou um protesto na porta do fórum da cidade, pedindo "justiça para Caio". A família de Caio divulgou uma nota em que afirma: "Recebemos a notícia da soltura com surpresa, sabemos da dedicação da polícia militar e da polícia civil para apuração desse bárbaro crime, mas esperamos que o Ministério Público recorra da decisão de soltura para que os autores sejam presos novamente".
Família faz protesto e pede por justiça no caso Caio Campos Domingues
Decisão estabelece que instituições financeiras devem ressarcir clientes prejudicados por fraudes se houver deficiência na proteção de dados ou falha em detectar operações atípicas.
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